“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)

Dom Eduardo Koaik - 3º Bispo Diocesano

21 de agosto de 1926 – nasceu em Manaus. 

8 de abril de 1950 – ordenado sacerdote, em Roma 

22 de outubro de 1973 – nomeado bispo de Noba e bispo-auxiliar do Rio de Janeiro pelo Papa Paulo VI 

6 de janeiro de 1974 – ordenado bispo pelo Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo do Rio de Janeiro 

7 de dezembro de 1979 – transferido para Piracicaba pelo Papa João Paulo II 

28 de fevereiro de 1980 – tomou posse como Bispo Coadjutor e Administrador Apostólico “Sede Plena” 

11 de janeiro de 1984 – com a renúncia de Dom Aníger, tornou-se o 3º bispo diocesano de Piracicaba 

15 de maio de 2002 – tornou-se bispo emérito de Piracicaba, continuando no governo da diocese como Administrador Apostólico 

5 de julho de 2002 – encerrou seu ministério episcopal à frente da diocese

25 de agosto de 2012 – faleceu em Piracicaba

Dom Eduardo Koaik era bispo-auxiliar do Rio de Janeiro quando, no dia 7 de dezembro de 1979, o Papa João Paulo II transferiu-o para Piracicaba, atendendo pedido de Dom Aníger Francisco de Maria Melillo que, com problemas de saúde, solicitou um bispo coadjutor. 

Tomou posse no dia 28 de fevereiro de 1980 como Bispo Coadjutor com direito à sucessão e Administrador Apostólico “Sede Plena”. Com a renúncia de Dom Aníger em 11 de janeiro de 1984, tornou-se o terceiro Bispo Diocesano de Piracicaba.

Ministério episcopal

Tendo como lema episcopal “Construir na Caridade”, Dom Eduardo foi bispo-auxiliar do Rio de Janeiro por seis anos. Transferido para Piracicaba, administrou a diocese por mais de 22 anos, tendo realizado um profícuo trabalho pastoral e social. Construiu os seminários teológico, filosófico e propedêutico, ordenou 34 padres diocesanos e 33 diáconos permanentes. Criou 17 novas paróquias, 5 quase-paróquias e dois santuários marianos.

Para a formação do laicato, criou a Escola de Teologia para Leigos e a Escola de Catequese, que depois se tornou a Escola para Formação de Agentes. Em maio de 1.980 lançou o Boletim Informativo, órgão de comunicação da diocese.

Introduziu na diocese as assembleias diocesanas, tendo presidido a 9 assembleias de planejamento e 9 temáticas. Como dimensão missionária especial da diocese, implantou, a partir de 1981, o projeto Igreja-irmã com a Prelazia de Coxim (hoje diocese). De 11 a 17 de junho de 2001, promoveu o 2º Congresso Eucarístico da diocese.

Desenvolveu as pastorais sociais, tendo criado diversos projetos e organismos. Em 25 de janeiro de 1988, criou a PASCA - Pastoral do Serviço da Caridade, com o objetivo de dar personalidade jurídica e administrar todos os projetos e trabalhos sociais da diocese. 

No dia 15 de maio de 2002, a Santa Sé aceitou sua renúncia (por ter completado 75 anos), tornando-se bispo emérito, mas continuou governando a diocese como Administrador Apostólico até a posse de seu sucessor, Dom Moacyr José Vitti, em 5 de julho do mesmo ano.

Terminado seu ministério à frente da diocese, continua residindo em Piracicaba, prestando sua valiosa colaboração. Como bispo emérito, ordenou mais três sacerdotes diocesanos. Continuou a residir no bairro São Dimas e atuava como vigário na Paróquia Santa Cruz e São Dimas. 

Em 25 de agosto de 2012 veio a falecer no Hospital Unimed de Piracicaba, em decorrência de falência múltipla dos órgãos, devido a uma neoplasia no couro cabeludo e metaplasia de pulmão e hepática.

NA CNBB - Seu trabalho não se limitou à nossa diocese. Foi por duas vezes membro da CEP - Comissão Episcopal de Pastoral, órgão coordenador da CNBB, respondendo, na primeira vez, pelo setor de Comunicação Social e, na segunda, pelo setor dos Leigos, das Comunidades Eclesiais de Base e da Pastoral Universitária. Foi presidente da Caritas, órgão da CNBB responsável pela ação social, e presidente do Regional Sul - 1, que compreende as dioceses do estado de São Paulo. Fez parte da comissão de bispos indicados pela CNBB para acompanhar a Renovação Carismática Católica e foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato. Também foi membro do DECOS – Departamento de Comunicações do Celam – Conselho Episcopal Latino-americano.

JUBILEU - No dia 6 de janeiro de 1999, Dom Eduardo celebrou seu Jubileu de Prata Episcopal. O ponto alto das comemorações foi a missa solene de ação de graças na Catedral de Santo Antônio.

No final da celebração, foi lida a mensagem de congratulação enviada pelo Papa João Paulo II, na qual destaca duas grandes características do ministério do bispo: o trabalho vocacional e o serviço aos pobres. Diz um trecho da mensagem do papa: “Bem cedo soubemos que estás exercendo o oneroso ministério pastoral com exemplar diligência, prudente conselho e sólida piedade. Na verdade, além de outras obrigações, não podemos deixar de lembrar teu cuidado diário com os pobres e também o impulso dado por ti para suscitar vocações sacerdotais.”

Em 2000, outro fato marcante: celebrou o Jubileu de Ouro Sacerdotal. Para marcar a data, esteve em Roma, cidade onde foi ordenado sacerdote, e concelebrou  missa festiva com o Papa João Paulo II, na capela particular do pontífice, na área residencial do Vaticano; depois, recebeu do papa um pequeno presente. Na diocese, a data foi comemorada no dia 19 de abril, Quarta-feira Santa, na Catedral, durante a Missa do Crisma (celebração da Quinta-feira Santa antecipada).

Em 2000, outra data importante foi celebrada. No dia 28 de fevereiro, uma missa de ação de graças, na Catedral, comemorou os 20 anos  à frente de nossa diocese.

HOMENAGENS - Recebeu o título de “Cidadão Piracicabano”. Duas paróquias lhe prestaram homenagem especial, dando seu nome ao centro de pastoral: a Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres, em Piracicaba, e Santo Antônio, em Santa Bárbara d’Oeste.

Outros dados biográficos

Dom Eduardo Koaik nasceu em Manaus, aos 21 de agosto de 1926, filho de Miled José Koaik e Helena Elias Koaik. Tem dois irmãos: Ivone Koaik Teixeira, funcionária pública aposentada, e Elias Koaik, coronel  reformado e que foi brilhante professor da escola do Exército no Rio de Janeiro.

Com cinco anos de casamento, a mãe ficou viúva e partiu com os três filhos de Manaus para o Rio de Janeiro. Com o ofício de costureira, educou os filhos e pagou o seminário do filho Eduardo. Moraram no centro da cidade, na rua dos Inválidos.

Foi na escola “Arthur Fernandes”, no Bairro das Laranjeiras, que o menino Eduardo fez o primário. Com onze anos, ingressou no Seminário Arquidiocesano do Rio de Janeiro, onde cursou os antigos cursos  ginasial e colegial. Terminado o curso de Filosofia, foi para Roma, onde cursou Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Em Roma, foi ordenado sacerdote no dia 8 de abril de 1950. Após a ordenação, retornou à Arquidiocese do Rio de Janeiro onde foi professor de Teologia Fundamental, diretor espiritual e mestre de disciplina do Seminário São José do Rio Comprido, até 1957. Também foi assistente da JIC – Juventude Independente Católica.

Em 1957 assumiu como vigário coadjutor na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, até 1959. Foi também assistente diocesano da JEC – Juventude Estudantil Católica; em 1959, foi nomeado assistente nacional dessa entidade. Ficou liberado para esse ministério até 1965, quando foi trabalhar na Paróquia Nossa Senhora de Copacabana, auxiliando o padre que mais tarde se tornou bispo, Dom Valdir Calheiros. 

Em 1968 foi transferido para o Bairro do Leme, vizinho de Copacabana, fundando a Paróquia Nossa Senhora do Rosário. No ano seguinte, foi transferido para o Forte de Copacabana, onde construiu, em dois anos, a Matriz da Ressurreição. Entre seus paroquianos havia muitos famosos, entre os quais o poeta Carlos Drumond de Andrade, a atriz Tônia Carrero, o jurista Sobral Pinto, Jô Rezende e outros políticos educados pela Igreja. 

Em 1972, foi Vigário Episcopal das regiões da Tijuca e Oeste (zona rural) da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Foi também Vigário Geral e coordenador do clero.

BISPO - O Papa Paulo VI nomeou-o bispo de Noba  e bispo-auxiliar do Rio de Janeiro no dia 22 de outubro de 1973. Foi ordenado bispo pelo Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo do Rio de Janeiro, no dia 6 de janeiro de 1974.

Foi transferido para Piracicaba pelo Papa João Paulo II, em 7 de dezembro de 1979, tomando posse como Coadjutor com direito à sucessão de Dom Aníger Francisco de Maria Melilo e Administrador Apostólico “Sede Plena  no  dia 28 de fevereiro de 1980. A partir de 11 de janeiro de 1984, com a renúncia de Dom Aníger, tornou-se o 3o. bispo diocesano de Piracicaba.

Quando o papa transferiu-o para Piracicaba, nada conhecia sobre a cidade, apenas a famosa música “Rio Piracicaba”.  Pegou um mapa do Brasil e se pôs a procurar a sede da sua nova diocese. Encontrando-a no mapa, comparou a distância com São Paulo e concluiu: “Não fica tão longe.”

Residindo agora em Piracicaba, tinha intenção de trazer sua mãe para morar consigo, mas ela faleceu em março de 1980, um mês depois da posse do filho em Piracicaba.

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