“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)

Padre Victório: um servidor da Igreja e da Família

Agosto/2015 Edição 92 - Ano IX

 “Vocação nasce na família e é sustentada pela família”

 

“Cada um corre para o bem que mais o atrai”. Com essas palavras padre Victório Tomasi define sua trajetória e sua vocação para o sacerdócio.
É neste mês de agosto que a Igreja se volta especialmente para falar das diversas vocações, sejam elas sacerdotais, religiosas, consagradas ou familiares. Todas têm grande valor na construção do Reino de Deus.

Dentro deste panorama, a vocação de padre Victório foi construída. Primeiro dentro da família: seus pais eram da Ordem Terceira Secular Franciscana e atuantes na Igreja. Depois, na adolescência, sentiu o chamado vocacional e foi para o seminário. Mas, as dificuldades financeiras e a necessidade de ajudar os pais fizeram com que voltasse novamente ao seio da família e, finalmente, na maturidade retornou ao seminário e foi ordenado sacerdote. Uma trajetória onde a Igreja e a família se fizeram presentes de forma contundente.

A FAMÍLIA – Com 74 anos, sendo 21 deles dedicados ao sacerdócio, o piracicabano Victório Tomasi, é o mais velho dos cinco filhos do casal João Tomasi e Eurides Galvão Tomasi, ambos já falecidos. O pequeno Victório nasceu somente após cinco anos do casamento de seus pais. “Meus pais sempre foram católicos praticantes e com muita fé! Minha mãe rezava e pedia a Deus a graça da maternidade. Dizia que ter um filho seria para honra e glória de Deus”, lembra padre Victório.

Deus atendeu as suas orações e concedeu ao casal cinco filhos: três homens e duas mulheres: Victório Tomasi, Heliodoro Tomasi, Geraldo Tomasi, Maria Ângela Tomasi Zangirólami e Bernadete Thomazi Oriani.

PRIMEIROS PASSOS VOCACIONAIS – Criado na fé pelos pais, coroinha na Catedral Santo Antônio, padre Victório auxiliava monsenhor Manoel Francisco Rosa. Ele lembra que após uma confissão, o monsenhor Francisco Mütschele, lhe fez a pergunta: “Você nunca pensou em ser padre”?

Assim, após discernir sobre aquela indagação, decidiu que sua vocação era servir a Igreja, participou de encontros vocacionais e depois de uma conversa com o primeiro bispo diocesano, dom Ernesto de Paula, entrou para o seminário, em 1956. “Naquela época, todo seminarista devia pagar uma mensalidade para permanecer no seminário, e devido às dificuldades financeiras de meus pais, fiquei até 1958, quando voltei para ajudar a minha família”.

FILHO DEDICADO – Ao retornar para a família e sendo o filho mais velho, ajudou seus pais a “criar” os irmãos. Passou a trabalhar durante o dia e estudar à noite. Optou pelos números e fez graduação e pós-graduação em contabilidade. Trabalhou por 25 anos na área contábil em várias empresas de Piracicaba. Preferiu continuar solteiro e sempre colaborando com a família.

Sempre participante das atividades da Igreja, em 1963, padre Victório fez o noviciado da Ordem Terceira Secular Franciscana, a mesma que seus pais participavam. Durante sua profissão de fé recebeu o nome de “Irmão Bernardo”.

Passado o tempo e com os irmãos já adultos, cada um foi construir a sua família. Padre Victório decidiu cuidar de seus pais, missão que cumpriu até que ambos faleceram em 1985. A mãe, Eurides, faleceu em junho, com 79 anos; o pai, João, morreu em dezembro do mesmo ano, aos 87 anos.

NOVO CHAMADO – Passados dois anos da morte dos pais, sentindo novamente o chamado para servir a Igreja, conversou com o então bispo diocesano, Dom Eduardo Koaik. Retornou para o seminário em 1987 e já com 46 anos fez filosofia e teologia.

Após esta nova caminhada e com 52 anos, foi ordenado diácono em 27 de julho de 1993 e presbítero em dezembro do mesmo ano, pela imposição das mãos de Dom Eduardo Koaik.

Em 21 anos de sacerdócio na diocese, padre Victório já foi pároco na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Saltinho; na Paróquia São Lucas, em Piracicaba; na Paróquia São José, em Santa Bárbara D’Oeste e vigário-paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Charqueada. Em 2011, se tornou o primeiro pároco da Paróquia Santa Rosa de Lima, em Piracicaba, onde exerce seu ministério atualmente.

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