“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
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Encíclica Humanæ Vitæ completa 50 anos

Publicado em 23 de julho de 2018 - 17:29:01

No próximo dia 25 de Julho de 2018 se completam os 50 anos de publicação da Carta Encíclica Humanæ Vitæ, do Papa Paulo VI, que será canonizado em 14 de outubro do mesmo ano.

No auge da revolução sexual, o mundo vivia a descoberta da “maravilha” da “pílula perfeita”, cujo objetivo era impedir a gravidez e promover a tão sonhada liberdade sexual, além de “solucionar” o transtorno social da superpopulação.

A publicação da Carta Encíclica Humanæ Vitæ foi um grande acontecimento, pois havia uma expectativa muito grande a respeito do posicionamento da Igreja. Por isso, datas como estas, de grande relevância pelo conteúdo doutrinário e profético, não poderiam passar despercebidas.

Ao comemorarmos os 50 anos da publicação da Carta Encíclica, creio que seja oportuno lançar novamente um olhar profundo sobre os escritos deste grande papa.

Infelizmente, já se tornou rotina ouvir de muitos casais que ter filhos é caro e dá muito trabalho. Dizem também que os filhos atrapalham a carreira profissional e estragam o corpo. Outros, então, veem o seu sonho se realizando: decidem-se por ter um filho assim como decidem por comprar um carro ou uma casa. Ou decidem-se por ter um filho porque este “salvará o casamento”, que anda em crise. O filho, tantas vezes, é tido como um mero objeto, que é comprado quando convém ao casal. Será que não é por conta desse egoísmo, de ver o filho como um “bem”, que você “adquire” quando tem vontade - e depois delega sua educação porque sua carreira vem em primeiro lugar - que vemos tanta degradação moral?

O Papa Paulo VI foi profético em alguns pontos, principalmente no seguinte: “Graves consequências dos métodos de regulação artificial da natalidade – Os homens retos poderão convencer-se ainda mais da fundamentação da doutrina da Igreja neste campo, se quiserem refletir nas consequências dos métodos da regulação artificial da natalidade. Considerem, antes de mais, o caminho amplo e fácil que tais métodos abririam à infidelidade conjugal e à degradação da moralidade. Não é preciso ter muita experiência para conhecer a fraqueza humana e para compreender que os homens – os jovens especialmente, tão vulneráveis neste ponto – precisam de estímulo para serem fiéis à lei moral e não se lhes deve proporcionar qualquer meio fácil para eles eludirem a sua observância. É ainda de recear que o homem, habituando-se ao uso das práticas anticoncepcionais, acabe por perder o respeito pela mulher e, sem se preocupar mais com o equilíbrio físico e psicológico dela, chegue a considerá-la como simples instrumento de prazer egoísta e não mais como a sua companheira, respeitada e amada”.

Já neste primeiro ponto da Carta Encíclica, é possível observar o quanto este documento foi profético. Isto porque vemos claramente que todas as consequências que o Papa Paulo VI mencionou, de fato, estão acontecendo. É claramente visível que esta Carta Encíclica é plenamente aplicável aos nossos dias e preenche de sentido a vida matrimonial.

Portanto, todos nós, homens e mulheres, somos chamados a sermos acolhedores e protetores da família e da vida humana contra tudo o que a possa ferir ou suprimi-la. Enquanto houver homens e mulheres assumindo este papel, o respeito à vida humana será assegurado.

Aquele que defende a vida e a família deve estar pronto para se opor contra as ideologias que querem destruí-las. Por essa causa, vale a pena perder o prestígio social e gastar até as últimas energias. João Batista foi preso e morreu por denunciar o pecado de Herodes. O tempo passou e nada mudou, entretanto, aumentou significativamente o número daqueles que defendem a cultura que Herodes representa.

Deus os abençoe!

Valdinei Antonio Tonin
Coordenador da Equipe Diocesana em Defesa da Vida e da Família Diocese de Piracicaba

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