“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
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Votar sem medo, sem ódio, alegres na esperança

Publicado em 5 de outubro de 2018 - 17:04:56

Ao abrir o Sínodo sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional, o Papa Francisco convidava os jovens a sonhar a resgatarem a esperança. Com este pensamento generoso, aberto ao futuro, e confiantes, queremos exercer o nosso compromisso de cidadãos, o voto. O voto no primeiro turno das majoritárias não é um plebiscito sobre os que estão na frente nas intenções, mas sim uma adesão a um projeto e agenda de valores que permita um desenvolvimento integral, solidário, sustentável e plenamente humano para todos os brasileiros/as. Lembrar-se que o voto não tem preço, mas compromissos, o que implica em acompanhar e fiscalizar o cumprimento do prometido na campanha.

Mais, o eleitor será amanhã o gestor, fiscal e testemunha dos processos de governança, exigindo responsabilidade, transparência e probidade no cuidado da coisa pública. Não esquecer que são seis os votos (presidente, governador, 2 senadores, deputado federal e deputado estadual) e todos têm relevância para construir uma Democracia viva e garantir um Estado Social de Direito, inclusivo e dinâmico.

Em cada eleição deve existir uma renovação profunda, para substituir políticos enquistados no poder que tornaram seu mandato um balcão de barganhas e negócios. Ainda, lembrar do espírito cívico e republicano que nos leva a respeitar e até valorizar a alternância no poder, o pluralismo de opções e o debate amplo, razoável e democrático, como também a tranqüila aceitação dos resultados justos e legítimos.

Viver a gratidão de poder expressar com liberdade nosso voto, celebrando com todos/as a nossa contribuição para o bem comum e o melhoramento da nossa querida pátria. Finalmente, afirmar que a vitória será da cidadania se, além das preferências de candidatos e partidos, formos conscientes que a vida política é a arte do possível e do desejável, não uma guerra, e que a eleição deve avivar o que Aristóteles chamava de amizade política e que nós cristãos chamamos de fraternidade e comunhão. Que o Deus revelado em Jesus Cristo nos torne instrumentos do seu Reino de amor, paz e justiça.

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)
 

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