“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
Brasil e Mundo

Mensagem de Natal dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB

Publicado em 11 de dezembro de 2018 - 17:05:32

Os Bispos da presidência do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende as arquidioceses e dioceses do estado de São Paulo, escreveram uma mensagem de Natal a todos, que reproduzimos na íntegra:


N A T A L


No Natal, os anjos de Belém anunciam duas mensagens fundamentais: a “glória de Deus” e “a paz aos homens”.

Ninguém dá tanta glória a Deus como o Menino que nasce em Belém e está deitado em palhas. Só Jesus, o Verbo Eterno, oferece ao Pai o louvor perfeito, infinito e digno de Deus.

À gloria nos céus corresponde o dom da paz na terra. A paz que necessitamos é justamente esta: as boas relações com Deus e com os outros. O Natal proclama a paz porque, pelo nascimento de Jesus, Deus nos oferece o perdão dos pecados e, mais ainda, a filiação divina: não somente somos restabelecidos na amizade com Deus, mas também somos introduzidos na relação divina do Verbo encarnado com o Pai.

Jesus é o príncipe da paz porque Ele não só anuncia, mas principalmente porque Ele é, em pessoa, a nossa paz com Deus e com os outros. De fato, se somos filhos de um único Pai, isso significa que somos realmente irmãos entre nós.

Para receber a paz na terra, os anjos proclamam que é preciso sermos pessoas de boa vontade. Se a benevolência de Deus consiste em sua boa vontade para conosco, nós só podemos responder a Deus com semelhante benevolência. A vontade só é boa se for reta, se estiver orientada totalmente para o bem e disposta a abraçar os sacrifícios que a sua prática exige. Sem uma adesão do coração ao bem, a vontade não é boa e a paz desaparecerá. Sem benevolência é impossível receber a paz. Sem benevolência, a paz de Cristo permanecerá uma oferta sem acolhida, uma dádiva sem quem a receba, uma mão aberta sem outra para apertá-la.

Os pastores nos ensinam a corresponder com boa vontade à benevolência divina: logo que ouviram o anúncio do Anjo, deixaram o descanso e os rebanhos para irem às pressas, e com grande alegria, ao encontro do Menino deitado na manjedoura. Foram eles os primeiros a encontrar o Príncipe da paz e se alegrar com sua paz.

Corramos também nós, hoje e sempre, com boa vontade e com alegria, ao encontro daquele cujo nome é “Conselheiro Admirável, Deus forte, Pai dos Tempos Futuros, Príncipe da Paz” (Is 9, 5).



Dom Pedro Luiz Stringhini
Bispo de Mogi das Cruzes
Presidente do CONSER-SUL 1

Dom Edmilson Amador Caetano
Bispo de Guarulhos
Vice-Presidente


Dom Julio Endi Akamine
Arcebispo de Sorocaba
Secretário-Geral
 

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