“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
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Brasil e Mundo

Decreto da Congregação para o Culto Divino - Missa de Paulo VI

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 - 14:20:33

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos apresentou nesta quarta-feira (06/02), o Decreto para a celebração litúrgica de São Paulo VI inscrita no Calendário Romano Geral. A data para a celebração será dia 29 de maio, com o grau de memória facultativa. Segundo a Congregação, esta nova memória deverá ser inserida em todos os Calendários e Livros Litúrgicos para a celebração da Missa e da Liturgia das Horas.

Leia na íntegra o decreto:

DECRETO SOBRE A INSCRIÇÃO DA CELEBRAÇÃO DE SÃO PAULO VI, PAPA, NO CALENDÁRIO ROMANO GERAL

Jesus Cristo, plenitude do homem, vivo e agindo na Igreja, convida todos os homens ao encontro transfigurante com Ele, “caminho, verdade e vida” (Jo 14,6). Os Santos percorreram este caminho. Fê-lo Paulo VI, seguindo o exemplo do Apóstolo do qual assumiu o nome no momento no qual o Espírito Santo o escolheu como Sucessor de Pedro.
Paulo VI (de nome, João Baptista Montini) nasceu a 26 de setembro de 1897 em Concesio (Bréscia), na Itália e foi ordenado sacerdote a 29 de maio de 1920. Desde 1924 colaborou com os Sumo Pontífices Pio XI e Pio XII e, ao mesmo tempo, exerceu o ministério sacerdotal junto dos jovens universitários. Nomeado Substituto da Secretaria de Estado, durante a Segunda Guerra Mundial, empenhou-se em dar exílio aos perseguidos hebreus e também aos refugiados. Sucessivamente foi nomeado Pro-Secretario de Estado para os Assuntos Gerais da Igreja, razão pela qual conheceu e encontrou muitos impulsionadores do movimento ecumênico.

Nomeado arcebispo de Milão, dedicou-se inteiramente ao cuidado da Diocese. Em 1958, foi elevado à dignidade de cardeal da Santa Romana Igreja por São João XXIII, e, depois da morte deste, foi eleito à Cátedra de Pedro em 21 de junho de 1963. Perseverou incansavelmente na obra iniciada pelos seus predecessores, em particular, levando a cabo o Concílio Vaticano II.

Levou a bom termo numerosas iniciativas como sinal da sua viva solicitude nos confrontos da Igreja com o mundo contemporâneo. Entre estas, recordam-se as suas viagens na qualidade de peregrino, realizadas como atividade apostólica e que serviam, por um lado a preparar a unidade dos Cristãos, e por outro, a reivindicar a importância dos direitos fundamentais dos homens.

Exerceu ainda o seu Magistério em favor da paz, promoveu o progresso dos povos e a inculturação da fé. Deu cumprimento à reforma litúrgica aprovando ritos e orações seguindo ao mesmo tempo a tradição e adaptando-os aos novos tempos e promulgando com a sua autoridade, para o Rito Romano, o Calendário, o Missal, a Liturgia das Horas, o Pontifical e quase todos os Rituais, a fim de favorecer a participação dos fiéis na liturgia. Do mesmo modo, empenhou-se em que as celebrações pontifícias fossem revestidas de uma forma mais simples. A 6 de agosto de 1978, em Castel Gandolfo, entregou a alma a Deus e, segundo as suas diretrizes, foi sepultado humildemente, do mesmo modo como tinha vivido.

Deus, Pastor e guia de todos os fiéis, confia a sua Igreja, peregrina no tempo, àqueles que Ele mesmo constituiu vigários do seu Filho. Entre estes, resplandece São Paulo VI que uniu na sua pessoa a fé límpida de São Pedro e o zelo missionário de São Paulo.

A sua consciência de ser Pedro, aparece clara se nos recordamos de que, em 10 de junho de 1969, na visita ao Conselho Mundial das Igrejas em Genebra, se apresentou dizendo: “ O meu nome é Pedro”; mas a missão pela qual se sentia eleito deriva, também, do nome escolhido. Como Paulo, consumiu a sua vida pelo Evangelho de Cristo, cruzando novas fronteiras e fazendo-se testemunha d’Ele no anúncio e no diálogo, profeta de uma Igreja extroversa que olha para os distantes e cuida dos pobres.

A Igreja, de fato, foi sempre o seu amor constante, a sua solicitude primordial, o seu pensamento fixo, o primeiro e fundamental fio condutor do seu pontificado, porque queria que a Igreja tivesse melhor consciência de si mesma e pudesse levar cada vez mais longe o anúncio do Evangelho.

Considerada a santidade de vida deste Sumo Pontífice, testemunhada nas obras e palavras, e tendo em conta o grande influxo exercitado pelo seu magistério apostólico pela Igreja dispersa por toda a terra, o Santo Padre Francisco, acolhendo a petição e os desejos do Povo de Deus, dispôs que a celebração de São Paulo VI, papa, seja inscrita no Calendário Romano Geral, a 29 de maio, com o grau de memoria facultativa.

Esta nova memória deverá ser inserida em todos os Calendários e Livros Litúrgicos para a celebração da Missa e da Liturgia das Horas. Os textos litúrgicos a adoptar, em anexo ao presente decreto, devem ser traduzidos, aprovados e, depois da confirmação deste Dicastério, publicados sob a autoridade da Conferência Episcopal.

Não obstante qualquer disposição contrária,
Da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 25 de janeiro de 2019, festa da Conversão de São Paulo, apóstolo.

 

Robert Card. Sarah
Prefeito

Arthur Roche
Arcebispo Secretário

 

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